segunda-feira, 11 de junho de 2007

Pelo dia de amanhã...


(mais uma foto musical...
O ratinho tá cantando Jota Quest...
reparem no olhar triste...)

Só hoje...

Hoje eu preciso te encontrar de qualquer jeito
Nem que seja só pra te levar pra casa
Depois de um dia normal
Olhar teus olhos de promessas fáceis
E te beijar na boca de um jeito que te faça rir
Hoje eu preciso te abraçar
Sentir teu cheiro de roupa limpa
Pra esquecer os meus anseios e dormir em paz
Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra tua
Qualquer frase exagerada
Que me faça sentir alegria
Em estar vivo

Hoje eu preciso tomar um café,
ouvindo você suspirar
Me dizendo que eu sou o causador da tua insônia
Que eu faço tudo errado sempre, sempre
Hoje preciso de você
Com qualquer humor,
com qualquer sorriso
Hoje só tua presença
Vai me deixar feliz
Só hoje


****
Ainda há romantismo...

Aline

terça-feira, 5 de junho de 2007

Junho...


"Porque às vezes faz falta aprender a lidar com o que não gostamos.
Um medo só se vence quando se ultrapassa e não quando se contorna."


Só mais um comentário...
Depois da postagem anterior,
percebi que ela era a 1ª do mês de junho.
É...o tempo... passando, correndo, voando e,
às vezes, tão lento, tão lerdo, parando.

O que Deus tem reservado para este mês?
O que Ele fará?
O que está na mente d'Ele pra mim?

Em julho eu te conto... porque nem eu mesma sei!

Aline

Esse mês será o mês de "fotos musicais",
em homenagem ao som do carro,
a grande benção de maio.




A estranheza da vida...


Certas situações não fazem sentido.
Certas situações são tão estranhas...

Lembro-me que a minha primeira professora de piano
me mostrou pela primeira vez este instrumento por dentro.
E isso faz sentido: a primeira professora, apresentando pela
primeira vez um piano em sua "intimidade".

Naquela época eu não entendi como aquilo funcionava,
mas fiquei impressionada com aquele
aparato todo que produzia som.

Confesso que até hoje o interior de um piano me fascina.
E a atitude de minha professora foi tão importante pra mim
que até hoje quando tenho a oportunidade de reproduzir
o comportamento dela eu o faço, apresento a "intimidade"
de um piano pra alguém e me sinto muito bem porque considero
ter contribuido pra cultura de outrem,
assim como ela contribuiu para a minha.

Ocorre que em muitas outras situações eu me sinto
como que "apresentada" a algo inusitado.
Ou melhor, as situações se apresentam pra nós
de maneira tão surpreendente que a gente nem crê
que determinadas coisas poderiam acontecer de fato.
E isso causa estranheza.

E, em especial, muitas vezes o que mais
me causa estranheza é me deparar com o meu próprio interior.
Nessas ocasiões tenho a sensação que alguém
abre "a porta" do "meu piano" e apresenta
o meu interior de forma invasiva
e aponta para aquele aparato, o meu eu,
e tenta explicar o "meu funcionamento",
o meu jeito tão peculiar de processar as coisas.

E, como eu, diante do interior do piano,
nem todo mundo entende a princípio
como é que eu vivo,
quais são os meus sonhos,
a minha forma particular de produzir
a minha "sinfonia", "aquela" cujo título é "VIDA",
a minha vida.

Aline