sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Infância...


Eu, no Jardim de Infância Maria Madalena Magacho,
2º Período - 1982 - 5 aninhos

Tudo Que Eu Devia Saber Aprendi
no Jardim De Infância


Tudo o que eu preciso saber sobre a vida, o que
fazer e como ser, eu aprendi no Jardim de Infância.

A sabedoria não estava no topo da montanha de
conhecimento que é a faculdade, mas sim, no
alto do monte de areia do Jardim de Infância.

Essas são algumas coisas que eu aprendi:
Dividir tudo. Ser justo. Não machucar ninguém.
Colocar as coisas de volta
no lugar de onde foram tiradas.
Arrumar a própria bagunça.
Nunca pegar o que não é seu.
Pedir desculpas sempre que magoar alguém.
Lavar as mãos antes
das refeições. Dar descarga.
Leite com bolachas
fazem bem para a nossa saúde.

Viver uma vida balanceada: aprender um pouco, desenhar
um pouco, pintar um pouco, cantar um pouco, dançar um
pouco, brincar um pouco e trabalhar um pouco todos
os dias. Tirar uma soneca todas as tardes.
Quando sair na rua olhar: os carros, dar as mãos e ficar junto.

Lembra daquela sementinha de feijão no potinho de
Danone? As raízes crescem para cima e ninguém
sabe com certeza como ou por que, mas todos nós
somos exatamente como ela.

Peixinhos, passarinhos, gatinhos e cachorrinhos
e até mesmo a sementinha de feijão no potinho de
Danone - todos morrem - assim como nós.
E então lembre dos livros de Chapéuzinho Vermelho
e das primeiras palavras que você aprendeu.
As maiores de todas: Mamãe e Papai.

Tudo o que você precisa saber
está lá em algum lugar.
Regras sobre a vida, o amor, saneamento
básico, ecologia, política, igualdade e fraternidade.
Pegue qualquer um desses termos e extrapole para
sofisticadas palavras da linguagem adulta e então aplique
em sua vida familiar, trabalho, governo ou mundo,
e tudo continua firme e verdadeiro.

Pense como o mundo seria melhor se todos nós -
o mundo inteiro tomássemos leite com bolachas
as três horas da tarde, todas as tardes e depois,
deitássemos com nossos travesseiros no sofá da
sala para uma soneca. Ou então, se todos os governos
tivessem como política básica sempre colocar as coisas
de volta no lugar de onde foram tiradas e também sempre
arrumar suas próprias bagunças.

E continua verdade, não importa sua idade, quando sair
para o mundo dê as mãos e fique junto.
Autor: Robert Fulghum

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