terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Relógio.

O relógio do meu computador tá errado.
Eu acerto, mas ele volta a ficar errado.
Um teimoso...

Tô tão estranha ultimamente...
Sensações antagônicas.

Só eu sei...
Deu vontade de cantar a música do Djavan:

Esquinas

"Só eu sei
As esquinas porque passei
Só eu sei só eu sei
Sabe lá o que é não ter e ter que ter pra dar
Sabe lá
Sabe lá
E quem será
Nos arredores do amor
Que vai saber reparar
Que o dia nasceu

Só eu sei
Os desertos que atravessei
Só eu sei
Só eu sei
Sabe lá
O que é morrer de sede em frente ao mar
Sabe lá
Sabe lá
E quem será
Na correnteza do amor que vai saber se guiar
A nave em breve ao vento vaga de leve e trás
Toda a paz que um dia o desejo levou
Só eu sei..."


segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Culto de Domingo

O culto de ontem está reverberando
(nossa esse verbo é o máximo)
na minha mente.

Algumas razões:
Gosto de refletir nas letras
dos hinos e dos cânticos.
Isso fala muito ao meu coração.
Às vezes eu me encontro pensando
em trechos que não tinha parado
ainda pra pensar.
Destaco dois deles:

"(...) Quero ser a luz do Teu amor (...)"
Brilhar o amor de Deus.
Nossa... isso é um grande desafio.
Nem sempre a gente ama conforme deveria.
E nem sempre somos capazes de "brilhar".

"(...) Debaixo de Tuas asas é o meu abrigo,
meu lugar secreto.
Só Tua graça me basta
e Tua presença é o meu prazer. (...)"
Sou uma pessoa isolada.
Posso parecer extrovertida,
mas curto os momentos que passo
comigo mesma e com Deus.
Sei que as pessoas não entendem isso,
ou é díficil pra elas entenderem.
E ter um lugar secreto,
onde só eu e Deus habitamos
é realmente um abrigo.

A mensagem falou de erros.
Da nossa tendência em querer
culpar alguém pelos nossos erros.
Nas conseqüências de cada um dos nossos erros,
para nós e para os que nos rodeiam.
E que há coisas para as quais não há remendos,
não há consertos.
A mensagem falou de responsabilidade.
De não transferirmos a responsabilidade
dos nossos erros para outros.
De que Deus não nos isenta.

Gosto da palavra "diretrizes".
O Pastor usou a plavra diretrizes.
Existe uma lei divina.
Um "ordem" que vem de Deus.
E que não obedecer às diretrizes de Deus,
é sempre um problema.

Deus visitava Adão e Eva diariamente.
Pela graça obtida através de Cristo,
Deus nos visita também.
Mesmo quando não seguimos as "diretrizes".
Pela misericórdia, Ele nos visita.

E o culto terminou:
"Cristo Jesus, meu Salvador.
Vela por mim.
Vela por mim.
Cristo Jesus, meu Salvador,
tudo que é BOM, fará por mim".

.....

Detalhes importantes (ainda do culto):
O Pércio sempre me emociona tocando.
É bom olhar pra trás, lembrar da Lucélia e do Hermano
namorando e pensar que lá, naquela época,
no coração do Senhor já existia o sonho de Deus:
"Pércio, um pianista".
Surpreendente.

O Elvino tocando uma música que
pareceu improvisada e que terminou
de uma maneira imprevisível.
(Foi isso mesmo, Elvino?)
Eu gostei da música.
Galera: visitem o blog do Elvino!
http://paradigma.blog.terra.com.br/
Vale conferir.
.......

Às vezes, com toda a minha psicologia,
eu tenho tanta dificuldade em entender as pessoas.
Nossa! Isso é sempre um conflito.

.......

Boa semana.
Line

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Um bebê...

Ontem eu vi um filme.
Na verdade vi vários.
Um, em especial, chamou minha atenção.
O nome é "Mr. Holland".
Esse filme entrou pra minha lista
de filmes prediletos.

Várias coisas são aproveitáveis:
Ele é professor... e de música.
A relação dele com a docência
é muito interessante.
E a relação dele coma família
também é, mas não vou estrar em detalhes
que é pra não estragar as surpresas
de quem ainda pretende vê-lo.

Esse filme me fez pensar a relação
pai-filho. Lembrei do meu irmão.
Acho que o 3º filho dele nasce amanhã.
Deus deu a ele 2 lindos filhos, saudáveis.
E agora chega mais um.

No filme há uma música.
Eu não a conhecia.
É do John Lennon
e eu dedico a letra pro meu irmão.
Que ele viva essa música
junto ao Daniel, ao Pedro e ao ??
Pois é, ele nem tem um nome ainda.
Mas vai ter, amanhã.
E que Deus abençoe esse bebê,
juntamente com a família que irá recebê-lo.
Isso inclui a minha.
Tia, mais uma vez!
É legal pensar que por algum tempo,
a partir de agora, vai ter neném na minha casa.
Neném com cheirinho!

John Lennon - Beautiful Boy (Darling Boy)
Close your eyes
Have no fear
The monster's gone
He's on the run and your daddy's here
Beautiful, beautiful, beautiful
Beautiful boy
(...)
Before you go to sleep
Say a little prayer
Every day in every way
It's getting better and better

Beautiful, beautiful, beautiful
Beautiful boy
(...)
Out on the ocean sailing away
I can hardly wait
To see you come of age
But I guess we'll both just have to be patient
'Cause it's a long way to go
A hard row to hoe
Yes it's a long way to go
But in the meantime

Before you cross the street
Take my hand
Life is what happens to you
While you're busy making other plans

Beautiful, beautiful, beautiful
Beautiful boy
(...)

Darling, darling, darling
Darling ...

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Cotidiano.


Situações Estranhas.
Ontem presenciei uma situação muito estranha.
Na volta do hospital, decidimos, eu e meu pai,
passar na farmácia.
Quando nos aproximávamos da fármacia
que costumamos fazer nossas compras
de medicamentos, vimos uma vaga pra estacionar o carro.
Aquelas vagas do calçadão.
Mas, vimos que no meio da vaga estava parada, de pé, uma moça.
Bem vestida, loira. Jovem.
Ao posicionar o carro para entrar na vaga,
esperando que a moça saísse do lugar
onde ela estava, estranhamos que ela não se moveu.
Ficamos, eu e meu pai, olhando para ela, perguntando
no olhar: -Ei! Você não vai nos dar licença??
Ao que ela respondeu:
- Não! Essa vaga é minha, tô guardando lugar
pra alguém que tá vindo com o carro
pra estacionar aqui.
Ficamos meio atônitos.
Parecia uma cena de jardim da infância,
em que o coleguinha guarda lugar pro outro.
Mas não era o Jardim de Infância.
Era um estacionamento público!!!
Enfim, meu pai retirou o carro da posição
em que estava, mas meio sem cremos
no acontecido, ficamos um pouco à frente,
com a intenção de entendermos aquilo tudo.
E, pelo espelho retrovisor, vimos
que veio outro carro.
Esse, menos gentil que a gente,
avançou com o carro pra cima da moça
com o objetivo de estacionar ali, mas
qual não foi a nossa surpresa:
ela nem se mexeu!!!
Impassível! Quase um mártir!
Tudo por "aquela" vaga.
Sem acreditarmos, continuamos olhando
a situação... queríamos ver o desfecho.
O dono do carro falou meia dúzia de palavras
com a moça loira. Acredito não terem sido
palavras agradáveis de amizade eterna.
Mas ela não se moveu.
Ele fez mais umas duas investidas.
Acelerou.
Ameaçou.
Mas, nada.
Então, mais um desistiu.
E, passando-se uns minutos,
eis que surge o carro para o qual
ela guardava a vaga.
E ele estacionou na vaga cativa e bem guardada.
Fiquei imaginando aquela moça
num estacionamento de um super-mercado,
ao sol, torrando, pra guardar a vaga daquele carro.
Só mesmo em Itaperuna.
Se eu não tivesse visto, não acreditava.

.........

Outro dia um guarda quis multar o meu carro.
Eu não estava por perto.
Mas, por sorte, o Júnior, meu cunhado,
viu a cena e interviu.
Pediu que o guarda não me multasse.
O guarda alegou que o carro estava muito
perto da esquina, menos que 3 metros.
Acho que ele não me multou.
Mas, vou colocar uma fita métrica
dentro do carro, pra medir a distância após estacionar.
Dãaaaa...

.........

Não falei sobre meu celular.
Há alguns dias, ou eu fui roubada, ou o meu celular sumiu.
Se ele caiu, ou eu o esqueci, quem achou
teria várias pistas pra me localizar.
Mas, até hoje isso não aconteceu.
Eu sou muito "Aline no país das maravilhas" mesmo.
Juro que acreditei que essa boa alma existiria.
Ainda acretido que existam pessoas capazes
de fazer uma boa ação como essa.
Mas, definitivamente, não foi dessa vez
que uma pessoa dessas achou o MEU celular.

..........

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Fui no médico hoje.
Sensação muito ruim pela manhã que piorou à tardinha.
Agora à noite, tô melhorzinha.
O médico me deu um atestado,
valendo pra hoje e pra amanhã.

.....

Fui numa emergência.
Mas demorou umas 2 horas pra eu ser atendida.
Por convenção eu pensava que em uma emergência
a gente deveria ser atendido mais rapidamente.
Mas...

.....

Conversei com Lucíola hoje sobre a dengue.
Ela disse que existem programas
contra a dengue,
mas que a população também tem que se
mobilizar e que falta educação pra promover
mudanças que sejam suficientes pra não
ocorrerem esses surtos.
Eu acho que não estou com dengue.
E acho que a Lucíola tem razão.

.....

Hoje à noite eu ouvi música.
Ainda estou ouvindo.
Tô descobrindo e curtindo o You Tube.
Vi uns vídeos da Maria Rita.
Pra quem curte voz suave,
o estilo de cantar dela, descalsa e mexendo
o ombro, vale dar uma olhada.
Sem contar no piano do excelente pianista
que a acompanha.
Nossa! O piano é tudo!!!
Destaque para a música
"Caminho das águas".
Tem uma frase nessa música
que achei muito bela:
"(...) caminho bordado à fé (...)",
imagina um caminho bordado à fé???
Nossa... poesia linda!

......

Vi outro vídeo do Pedro Mariano e da Sandy,
cantando "É com esse que eu vou".
Um espetáculo também!
A qualidade do instrumental é demais.
E os dois estão interpretando
a música muito bem!
Quando ela canta a palavra
"Senador" é fofíssimo.
........

Aline, a apaixonada por música,
por detalhes musicais
e por outras coisas também!!

Abreijos.

Hoje eu acordei meio tonta.
Ainda na cama, as coisas estavam rodando.
Fiquei pensando sobre essa sensação.
Sem pânico. Só sentindo.
Aí o telefone tocou e saí do transe.

Levantei e continuei ainda um pouco tonta.
Lembrei das minhas aulas de neuro.
"Disfução cerebelar" e me deu vontade de rir.

Fiquei pensando nas pessoas que bebem
e que ficam tontas; elas devem ver o mundo
de forma distorcida, às vezes sem perceber
que a distorção parte delas.

Tem gente que consegue
distorcer sem a ajuda do álcool
ou de qualquer outra droga.
Ou seja, quem bebe, nesses casos, não
está fazendo vantagem nenhuma.

E a gente pode colecionar situações
nas quais a gente distorceu tudo.
As catástrofes que a gente cria,
antecipando um cenário negro e desesperador.

A capacidade que a gente acha que o outro deveria
ter de adivinhar o que a gente pensa
(mas isso NÃO EXISTE! Ninguém é capaz disso.)

Ou as conclusões que chegamos sem
nenhuma evidência de legitimidade das mesmas.

Ih, poderia ir citando distorções, mas destaco 1:

Dizemos falsas verdades pra nós mesmos.

Pausa pra discutir "falsas verdades"... ora, não existem
verdades falsas. As verdades são verdades e se são falsas
deixam de ser verdades passando a ser mentiras.
Elementar, minha cara Aline... rsrrrss

Mas é que essas "mentiras" têm valor de verdade
pra nós. Nós mesmos as criamos, nós mesmos nos contamos
e nós mesmos acreditamos nelas.

Nossa mente é uma fábrica de distorções.
Buscar ver as coisas como elas são é uma meta
e uma arte pra mim.

....

Tô gripada.
Quero colo.


quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

O GRANDE significado das PEQUENAS coisas

O GRANDE significado das PEQUENAS coisas

Quanta ambigüidade...
Grande, pequeno, antônimos.

Ah, se as pessoas soubessem
que nas pequenas coisas
há um poder tão grande de mudança.

As pequenas atitudes
podem expressar e gerar grandes
SENTIMENTOS.

Fazer sorrir ao invés de chorar.
Fazer sonhar ao invés de só dormir.

Pequenas coisas.
Grandes resultados.

Gosto da foto que ilustra a postagem.
Usei essa foto quando ilustrei
um hino do coral de crianças.
"(...) Nem um monte é tão alto,
nem um vale tão profundo,
como o AMOR do nosso Deus.
Grande, tão grande,
alto, tão alto,
fundo, profundo
é maior que o mundo.
Mas, é pequeno,
cabe lá dentro
do coração de quem
se entrega ao Salvador".

Line

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007


Carnaval.
Tô fora desse circuito.
Totalmente fora.
Domingo eu e Anne fomos pra Muriaé.
Voltamos ontem (segunda).
Dias agradáveis na casa dos Dias.
O resto dos dias de folga eu vou dormir,
ler, adiantar algumas tarefas. Pensar.

...............

Quebra-cabeças.
Quando fui procurar a figura que ilustra a postagem,
visitei um site de ilustrações.
Nesse site, a gente tem que digitar
o nome das ilustrações que a gente
quer encontrar em inglês.
Então eu digitei "puzzle".
O curioso é que o site me pediu:

"Please, clarify your search
Which 'puzzle' do you mean?"

E o site ainda pediu que eu sinalizasse:
"Confusion (concepts)
ou
Puzzle (leisure games)"

Eu não sabia que a palavra "puzzle"
remete também ao conceito de "confusão",
de dúvida em função de algo que a gente
não pode entender.

Legal. E isso agora é óbvio.
Claro. Um quebra-cabeças faz a gente pensar.
A princípio é algo desordenado,
que a gente realmente não consegue entender
em sua totalidade.

São, a princípio, um amontoado de peças
que a gente sabe que devem se encaixar de alguma
maneira, mas até que a gente começe a organizá-las,
ache o "fio da meada", a gente não entende nada
do que pode surgir dali.

Cada pessoa procura a melhor peça
do seu próprio quebra-cabeça.
Tenta encaixá-la da melhor forma,
posiciona de um jeito, de outro.
Troca de peça, deixando determinada peça
de lado, por um tempo, até que seja
a "peça da vez", aquela que no momento
oportuno completará o que estava faltando.

E cada um segue montando o seu quebra-cabeça.
Às vezes o que falta é uma peça-pessoa.
Uma peça-trabalho.
Uma peça-objeto.
Uma peça...
Cada um sabe que peça é essa.

E enquanto formos vivos é bom que falte uma peça.
A falta nos movimenta.
E a gente só consegue movimentar algo
no quebra-cabeça porque estão faltando peças.

Às vezes a gente fica hipnotizado por uma determinada peça.
E não consegue ver as outras disponíveis.
Enquanto eu dirigia, indo e voltando de Muriaé,
observei que os buracos na estrada
me hipnotizavam. Eu os via e queria desviar deles.
Mas, por tanto olhar para onde eles estavam
eu acabava me aproximando deles
e caindo DENTRO deles; era até engraçado...
E muitas vezes na vida a gente vê que esse tipo
de situação acontece: pessoas ficam hipnotizadas
pelos buracos da vida, não enxergam as evidências
que mostram com clareza que certamente
estaremos indo rumo à uma tempestade.
E, hipnotizadas, não conseguem visualizar
as possibilidades de desvio das adversidades,
e caem nos buracos, escolhem a peça errada
pra compor o quebra-cabeça.

E fica a pergunta:
que "desenho" temos montado
no nosso quebra-cabeça?

Line

sábado, 17 de fevereiro de 2007

Perdas.


Hoje eu perdi um grande amigo.
Morreu ontem o Sandro.
Só fiquei sabendo hoje.
Tô tão triste.
A vida (ou a morte) é tão surpreendente
que não existem palavras que possam expressar
o quanto a gente é frágil.
O quanto a nossa sabedoria é limitada
quando, diante dessas situações,
a gente tenta explicar pra gente
a razão de ser destes acontecimentos.

Eu falei com ele na última 4ª feira.
Ele me ligou, ligou pro consultório,
dizendo que tinha deixado lá "um presente"
pra mim: a mãe dele, a Dona Zilá.
Ele queria que eu cuidasse dela, a tranquilizasse.
Perguntei se ele estava bem e ele
me assegurou que estava.
Acreditei e acredito que ele realmente
estava: cheio de projetos, muito consciente
a respeito da vida, das próprias forças e vulnerabilidades.
Disse que depois queria me ver.
Agora isso é impossível.
Na quinta eu tentei marcar com ele um encontro.
Queria vê-lo, conversar,
pra ter certeza de que tudo estava sob controle,
ainda que eu não tivesse evidências do contrário.
Ele pediu que me avisassem que depois do carnaval
iria me procurar, mas que se eu quisesse me certificar,
que era pra eu ligar pra ele.
Eu não liguei.
No tom de brincadeira dele,
eu optei por não ligar e esperar
pra estar com ele pessoalmente.

Isso tudo aconteceu nessa semana.
E o que passa pela minha mente agora é:
a gente TEM QUE aproveitar as oportunidades
que temos de sugar tudo de importante
daqueles a quem amamos.
Aproveitar é a palavra.

A gente perde por não telefonar,
por não estar mais na presença do outro,
por não expressar todo o afeto que temos pelo outro.

A gente acha que a morte, a finitude, não é realidade.
Somos jovens.
Aparentemente saudáveis.
Mas isso não é verdade.
Ele era jovem,
tinha muitos projetos de vida.
Queria viver, mas acidentes acontecem.
E eles roubam a nossa harmonia com o mundo.

Tristeza. Palavra do meu dia.
A imagem dele, sorrindo, na frente do prédio,
naquele dia de sol, não sai da minha mente.
Imaginar que vê-lo não é mais possível é duro.

Que Deus abençoe a família dele,
dê conforto a eles.
E que sirva de consolo pra nós as boas memórias
que o Sandro, meu amigo, nos deixou.

Aline

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Referências!

!

Amanhã é sexta.

Esperada sexta.

Essa semana minhas atividades voltaram quase que todas ao que é usual.

Consultório enchendo.

Aulas, muitas aulas.

Muitas pessoas a conhecer.

Muitos amigos pra fazer.

Neste ano, o blog vai me ajudar a registrar experiências.

Tive uma aluninha, do jardim (tô dando aula no jardiiiim!!),

pra quem perguntei:

- O que são regras??

E ela, com enormes olhos verdes, respondeu:

- Regras são as coisas que a “Super Nanny” coloca na parede!

Perfeita definição!

Acho que eu me divirto mais que trabalho... que bom que é assim!

......

Não postei muito essa semana. Não é que me faltaram idéias.

Não. Muito pelo contrário. Minha cabeça esteve e está borbulhando.

Sentei várias vezes em frente ao computador, mas a vontade

de dormir foi um estímulo maior que a vontade de escrever.

Falar em cabeça, tive dor de cabeça.

Tenho achado que tô meio doente.

Doente do corpo. Doente da alma.

Na madrugada de domingo, não tava bem do fígado.

E, durante a semana, senti dores de cabeça.

Na melhor das hipóteses, é cansaço.

Estou muito relaxada comigo.

Minha saúde não está na lista das melhores.

E eu, confesso, não tenho dado a mínima.

Exames pra fazer que não faço.

Médico pra ir e eu não vou.

Mas, pelo menos algo bom (ou ruim??):

nesse mês eu “fiquei incomodada” (como diria meu pai).

Não naturalmente (e viva os fármacos!)

(Tenho certeza que ao escrever este texto,

assinei minha sentença: ré confessa...

RELAXADA COM A SAÚDE!

Mas, pra mudar de assunto, e pra provar que eu pensei muiiito na vida...

Lavei meu cabelo pela primeira vez no início da semana.

Foi uma experiência interessante.

Mas, o que pode haver de interessante em lavar o cabelo???

Descobri que muita coisa.

A gente possui referências.

Um cabelo grande era a minha referência de cabelo.

(E a das pessoas também...

sim, porque todo mundo tem "desconhecido"

a Aline do cabelo curto...)

Muito shampoo pra lavar um cabelo comprido era um costume.

Mas as coisas mudam e nem sempre a gente

se acostuma facilmente às mudanças.

E fez muita espuma.

Enquanto tirava a espuma, aproveitei o tempo pra pensar.

Pensar no hábito. Nas coisas com as quais nos habituamos.

E que nos apegamos. E que deixam de ser como eram.

E que precisamos desconstruir.

Pra construir novas referências.

E, depois, nos acostumarmos novamente.

E a água levou a espuma desnecessária.

E o tempo passou no chuveiro.

Porque o tempo passa em todas as circunstâncias.

No chuveiro ou fora dele.

Aqui e em qualquer lugar.

O tempo passa!

E leva consigo tanta coisa...

Leva o que é desnecessário.

Mas leva o que é necessário também.

E tem coisas que a gente não consegue

prever, ou conter, ou mudar, ou controlar.

E não há muito pra fazer.

E só nos resta deixar o tempo correr.

Line

.....

O texto do quebra-cabeças sai no carnaval.

Não esqueci.

Ele tá encomendado pra mim mesma.

....


sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Não faço a menor idéia de onde vi esse texto.
Deve ter sido em uma das minhas caminhadas virtuais.
(Pena que essas caminhadas queimam pouquíssimas calorias...)
Bom, me identifiquei e por isso vou postar.
Ando pensando em quebra-cabeças.
Qualquer dia vou escrever sobre isso.
Aguardem.

Ah! Amanhã eu canto em outro casamento.

Segue o texto.

Não quero alguém que morra de amor por mim…
Só preciso de alguém que viva por mim,
que queira estar junto de mim, me abraçando.

Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo,
quero apenas que me ame,
não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que
todas as pessoas que gosto, gostem de mim…
Nem que eu faça a falta que elas me fazem,
o importante pra mim é saber que eu,
em algum momento, fui insubstituível…

E que esse momento será inesquecível…

Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Queria ter a certeza de que apesar
de minhas renúncias e loucuras,
alguém me valoriza pelo que sou,
não pelo que tenho…
Que me veja como um ser humano completo,
que abusa demais dos bons sentimentos
que a vida lhe proporciona,
que dê valor ao que realmente importa,
que é MEU SENTIMENTO…
e não brinque com ele.
E que esse alguém me peça
para que eu nunca mude,
para que eu nunca cresça,
para que eu seja sempre eu mesmo.

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão…
Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades
a às pessoas, que a vida é bela sim,
e que eu sempre dei o melhor de mim…
e que valeu a pena!!!

(Autor desconhecido)



Sorrindo.

Previsão do Tempo Hoje:
Tempestade de Sorrisos.

Sorrisos pra vocês também!
Boa sexta e bom fim de semana.
(Eu vou ter!)


Novo visual.
(Em 07/02/2007)

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Anjinho...


"(...)
E
a
tristeza
tem
sempre
uma
esperança
de
um
dia
não
ser
mais
triste
não
(...)"

domingo, 4 de fevereiro de 2007



Hoje, domingo, depois de um longo inverno
(verão é que não foi mesmo) eu fui pela
1ª vez em 2007 à igreja.
Tava com saudades dos cultos.
E verdadeiramente tenho prazer
em estar na casa do Senhor.
A igreja ainda tá meio que "de férias".
Eu, já fui com um coração grato
e orando pra que Deus falasse ao meu coração.
E Ele falou.
Fiquei refletindo sobre quanta coisa mudou
na minha vida em tão pouco tempo.
É, "em tudo dai graças"!

Os cânticos foram especias pro meu coração.
O 1º, falava de comunhão.
E a gente precisa estar em comunhão com os irmãos.
Falar em comunhão me faz lembrar um hino
do João Alexandre: "todo mundo precisa de alguém,
alguém sozinho é ninguém, andorinha que não faz verão"
e é verdade. Precisamos uns dos outros.
De algumas pessoas, a gente precisa mais que outras.
Mas o fato é que precisamos.

O 2º, "(...) Vim para adorar-Te (...)" e não há cântico
mais significativo pra alguém que passa
um pouco mais de 30 dias longe da igreja.
Fui lá para adorar, pra dizer que Jesus é o meu Deus.
Que Ele é digno e tãaaao maravilhoso pra mim.

E o 3º, "(...) Te louvarei não importam as circunstâncias (...)
E isso falou ao meu coração. Eu preciso louvar mais.
Preciso ter forças pra orar mais.

Durante o período de louvor,
eu fiquei emotiva e a Lulu percebeu.
E ela me abraçou.
Ficou abraçadinha comigo durante algum tempo.
Muito linda e sensível é a Lulu.
E é importante perceber que ela, tão pequenina,
já sabe dar carinho e que é sincero.

Aí, o restante foi a mensagem "by Elvino".
A 1ª pergunta dele foi sobre "felicidade".
O que te faz feliz? O que te faria feliz?
Pergunta difícil. Embora eu tenha pensado
especificamente em algo. A gente sempre pensa.
Mas essa é uma boa pergunta
que a gente vai responder de diferentes maneiras
ao longo da vida.

Ainda, durante a mensagem, outra frase
me chamou a atenção:
"E a gente, tem horas, não sabe o que fazer".
Eu ouço isso de quase todas as pessoas que
procuram a "psicóloga" Aline.
"Não sei o que fazer".
Mas ouço de muitas outras pessoas também.
Já ouvi... inclusive, já falei pra mim mesma.
E sei que ainda vou falar muitas vezes.

E pra finalizar, by Elvino, é bem verdade
que, às vezes, é mesmo muito complicado entender
que todas as coisas cooperam pro bem daqueles
que amam a Deus.

Eu sei que amo ao Senhor, logo, todas as coisas
cooperam pro meu bem, mas enquanto a vontade
do Senhor não se revela por completo,
a gente não entende muito o rumo das coisas.
O motivo pelo qual tantas situações
ocorrem na nossa vida.

Hoje eu preciso orar. Sinto que preciso mais que nunca.

sábado, 3 de fevereiro de 2007

Olhar de criança.


Só mais uma postagem ainda hoje.
Tava observando essa foto.
Eu, criança.
Fiquei tentando interpretar o meu olhar.
Coisa de psicóloga.
Achei "olhar de dúvida".
De apreensão.
Talvez eu estivesse observando
alguém que amo se afastando
pra tirar a foto e me apavorando pelo afastamento.
Coisa de criança. Ingenuidade de criança.
Mas o interessante é que a gente cresce.
E, às vezes, a gente se percebe com esse mesmo olhar.
Olhar de dúvida.
De apreensão.

Line

Dia de Festa!


Hoje foi dia de aniversário,
depois de uma sexta enorme
trabalhando o dia todo.
Noite passada eu dormi mal.
Não consegui dormir bem, não sei o motivo.
Por causa disso, passei o dia com uma sensação de cansaaaço...
Pensei em não ir ao aniversário por causa disso
e porque tinha começado a chover,
mas não quero mais ser anti-social.
Chega de desculpas.
Chega de desculpas pra mim.
Não estou me importando com as desculpas que dou
aos outros. Minha postura é em relação a MIM.
Ando dando desculpas demais pra MIM e não quero mais isso.

Mas, vamos ao aniversário.
Foi o dia da Dona Léota, mãe da Malena e da Maíza,
avó da Mila, da Milena e da Ana Luíza.
A Dona Léota merece o dia.
Merece as filhas.
Merece as netas.
Merece a festa.
Merece as bençãos e por isso as tem recebido do Senhor.
Dei pra ela uma lembrancinha que tinha uma borboleta.
Borboleta e flores.
Flores porque ela é uma flor.
Daquelas flores que o vento balança forte,
que a chuva castiga,
mas que, apesar das intempéries,
continua bela, em pé, forte, pra espalhar beleza pelo mundo.
Borboleta porque ela se transforma a cada dia.
Passa por fases.
Mas supera o casulo.
E dela brota o sorriso,
como a borboleta surge no jardim.

Dona Léota é guerreira.
Uma flor que colheu mais uma flor do jardim da vida.
Foi bonito estar lá e ver as bençãos que o Senhor
tem dado a ela e com isso me alegro.
Uma família que louva em harmonia
(no sentido musical e no outro também).
Crianças sadias e inteligentes.
Fartura à mesa (com direito a churrasco, bolo e brigadeiro)!
Amizades que sorriam.
E o principal, sentir o Senhor sustentando a Dona Léota
por todos os caminhos e vales que ela tem trilhado.
Imagine que o Senhor é o jardineiro
e que ela é a flor... aí a gente entende porque
ela tem sido tão bem cuidada e é tão linda.
E, pela própria experiência, eu entendo o motivo
pelo qual ela é capaz de me consolar:
"Aline, todas as coisas cooperam
pro bem daqueles que amam a Deus.
Só confie. Entregue."
Beijo e bençãos pra Dona Léota.

Line

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Vou dormir...


"Gente, eu vou dormir!"
Acabei de dizer isso pra mim mesma.
Solitária. Mas dizendo pra mim mesma,
"Gente, vou dormir", pareceu que dizia pra
um montão de gente, que, nas minhas análises,
pra amenizar a solidão, parecem habitar o meu "eu" só.

Engraçado, eu vivo fazendo isso comigo mesma.
Pareço falar e trocar idéias comigo mesma.
Essa "Aline", a outra, que, às vezes, eu sinto que nem sou eu.
Essa outra, por vezes, me aconselha.
Ou, em certas circunstâncias, me chama à realidade.
E com ela converso.
Com ela eu choro.
Com ela dou risada.
Com ela compartilho sonhos.
Pra ela faço perguntas: "entendeu, Aline?"
Com ela faço tratos (alguns eu cumpro
e os que não cumpro, com essa "Aline",
eu tenho a liberdade de deixar "furos"
e ser sincera pra admitir: "não deu"!
Essa "Aline" tem sido a minha companheira,
porque ela anda comigo, vive comigo, não me abandona
e é por isso que convém sermos amigas. Melhores amigas.
Às vezes a gente briga. Eu quero sabotá-la e ela quer me trair.
Falamos verdades que deveriam ser ditas, mesmo que magoem.
Mas a gente se ajuda, reforçando a fé uma da outra
quando esta fraqueja.

Mas, voltando ao início,
convidei à Aline que mora em mim pra ir dormir.
Dormir!
Essa é uma das coisas que mais gosto
(ou que gostamos).
Djavan adverte, em uma de suas composições,
que devemos lembrar "que o sono é sagrado
e alimenta de horizontes o tempo acordado de viver".
E eu tenho necessidade de dormir.
Dormindo me ausento do mundo e viajo.
"Viajo sonhando" pra lugares que quero ir ou não,
recrio o dia, às vezes tenho visitas desejadas,
outras vezes não.

Dormi muito nas minhas férias.
Precisei dormir.
Estava cansada. Exausta.

Durante a minha infância, uma das coisas que me marcaram
era o fato de que a minha mãe me colocava pra dormir.
Ela segurava a minha mão e eu pedia que ela dormisse comigo.
Mas, me lembro bem que, quando o sono começava a chegar,
e eu naturalmente perdia a força pra manter a mão dela,
ela ia retirando a mão da minha
mãozinha de criança, devagarinho...

Até hoje, depois de adulta,
eu sonho, durante aquele primeiro soninho,
(aquele sono que, às vezes, a gente sente que o corpo vai cair
da cama sem que ele se movimente),
com a mão da minha mãe indo embora.
Uma mão imaginária que ainda segura a minha.
A mão da minha segurança.
A mão da minha mãe.

Essa "minha" mãe, que nem quebra cabeças,
tem várias "partes" dentre as quais destaco:
uma mão importante, uma voz que cantava pra mim
nos momentos de aflição
e que me abençoava quando eu, diante dos desafios,
pedia a benção dela.

Aos dois anos cortei o dedo.
Meus pais me levaram ao médico
que segurou o dedinho pra suturar.
Na hora da angústia, pedi pra ela:
_ Canta, mãe, canta rápido!
E o médico, talvez tão aflito quanto eu, reforçou:
_ Canta, mãe, canta rápido pra ela!
E quando ela cantava eu ficava mais calma.

Foram muitas as ocasiões que, durante a faculdade,
antes de uma prova, eu ligava pra casa e pedia:
_ Abençoa, mãe!
E ela prontamente dizia:
_ Deus te abençoe, filha!
Mas não satisfeita eu ainda pedia:
_ Não, mãe, não é essa...
E ela pacientemente me abençoava:
"Que o Senhor te abençoe e guarde.
Que o Senhor, sobre ti, levante o seu rosto,
que Ele tenha misericórdia de ti e te dê a paz".

Aí eu me sentia confiante.
Sentia que, por causa da benção daquela mulher
sempre presente e escolhida por Deus pra ser
MINHA mãe,
o Senhor colocaria a mão no meu queixo,
levantaria a meu rosto, parecendo dizer pra mim
"ergue a sua cabeça, filha minha,
que eu tenho bençãos pra te dar
e vai fazer a sua prova sem medo!..."

E eu ia.
E tudo sempre foi bem.

Eu quero ser parecida com ela.
Quem sabe, MÃE, como ela?
Quem sabe?

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